Veículo Lançador de Satélites (VLS) é um modelo de foguete desenvolvido no Brasil com a finalidade de colocar satélites na órbita da Terra. Sobre os VLS, é correto afirmar que
utiliza motores foguetes carregados com propelente sólido do tipo composite em todos os quatro estágios de propulsão. Composto por sete subsistemas: primeiro, segundo, terceiro e quarto estágios de propulsão, coifa ejetável, redes elétricas, redes pirotécnicas, tem capacidade para colocar satélites de até 350kg em órbitas que variam de 250 a 1.000km.
usa quatro motores propulsores carregados com propelente líquido, oxigênio e etanol desenvolvidos no Brasil. Composto por sete subsistemas: primeiro, segundo, terceiro e quarto estágios, coifa ejetável, redes elétricas, redes pirotécnicas, tem carga útil média de 200kg e órbita média de 750km.
o VLS-1 começou a ser desenvolvido em 1985. Em seu voo inaugural, em 1997, foi denominado VLS-1 V01, com lançamento a partir do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), transportando o Satélite de Aplicações Científicas 2 (SACI-2), satélite de coleta de dados desenvolvido pelo Instituto Aeronáutico. Em 1999, foi realizado o lançamento do VLS-2 V2, segundo de quatro voos de qualificação. Assim como o primeiro, houve a necessidade de autodestruição por telecomando.
os VLS são totalmente montados no hangar de preparação do veículo localizado no Centro de Lançamento de Alcântara. Após inspeção, são transportados para a plataforma de lançamento onde é elevado com auxílio da Torre Móvel de Integração (TMI). Após testes finais, a torre móvel é deslocada e o foguete fica pronto para o lançamento.
o VLS tem quatro estágios de propulsão: primeiro estágio com quatro propulsores iguais, do tipo S-43 operando simultaneamente; o propulsor S-44 do segundo estágio, construído com fibra carbono e tubeira fixa; o terceiro e quarto, similares ao segundo estágio, porém, com tubeira móvel. Alguns dos equipamentos carregados são o transponder, a telemetria e a teledestruição. Tem capacidade de carga de até 200kg em orbita baixa.