O viveiro de produção de mudas florestais é o setor base dentro do processo produtivo, pois é responsável pelo abastecimento de mudas para implantação de povoamentos florestais, recuperação de áreas degradadas, arborização urbana e parques, entre outras finalidades. Dessa maneira, ocorre uma grande demanda na quantidade e qualidade das mudas para abastecer esse mercado.
(Fonte: Walker, C. et al. Viveiro florestal: evolução tecnológica e legalização. Revista Verde, 6 (5): 08-16, 2011.)
Para produzir mudas de qualidade, o viveirista deve se atentar para vários aspectos, dentre os quais, inclui-se:
Utilizar substrato de qualidade, sendo desejável ter boa porosidade, que se refere a boa uniformidade no tamanho das partículas; boa retenção de umidade, que consiste na capacidade do substrato em armazenar água; e boa granulometria, que determina o grau de agregação e estruturação das partículas de solo.
Para a irrigação das mudas deve-se sempre observar a interação entre espécie x condições climáticas x sistema de irrigação x manejo, o que exige interpretação individualizada do sistema para definição da quantidade e horário das irrigações.
Durante o processo de semeadura, deve sempre enterrar as sementes no substrato, oferecendo as melhores condições possíveis para a obtenção de uma boa taxa de germinação. A semeadura pode ser feita diretamente no recipiente (semeadura direta) ou em canteiros e sementeiras (semeadura indireta).
Para serem expedidas, as mudas precisam ser etiquetadas e acondicionadas em caixas adequadas ao veículo de transporte. Para isso, deve-se observar o porte (tamanho das mudas), a rusticidade (sinais de amadurecimento na região do colo) e qualidade (sanidade, defeitos e sinais de deficiência nutricional). Caso se verifique a qualidade da parte aérea, não é necessário avaliar o sistema radicular das mudas.