O controle da glicemia tem sido fundamental para alcançar melhor ajuste do tratamento do Diabetes Mellitus (DM). Com o avanço das tecnologias, os meios de diagnóstico tornaram-se mais precisos e individualizados, facilitando a tomada de decisões por parte dos profissionais e dos pacientes. Com relação aos métodos de avaliação do controle glicêmico, assinale a alternativa CORRETA:
O monitoramento da hemoglobina glicada (GC) permite avaliação da glicemia após sobrecarga, no entanto, é importante reforçar que a dieta antes do teste deve ser com restrição de carboidratos pelo menos 3 horas antes.
Apesar de sofrer maior variabilidade, dependendo do estado de jejum, a monitorização glicêmica por meio dos resultados de Hb1Ac (hemoglobina glicada) permanece o padrão-ouro por oferecer vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 12 meses.
O Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), muito utilizado para diagnóstico de diabetes mellitus gestacional, necessita da ingestão prévia de glicose pelo menos 24 horas antes da coleta, não havendo a necessidade de jejum para a coleta do exame.
O monitoramento da glicemia capilar (GC) é útil na avaliação do controle glicêmico, permitindo que os próprios pacientes identifiquem a GC em diversos momentos do dia e corrijam rapidamente picos hiperglicêmicos ou episódios de hipoglicemia.
Para mulheres que desenvolveram DM na gestação, recomenda-se a monitorização da glicemia capilar a cada quatro semanas, em jejum e após as três principais refeições, pelo menos no terceiro trimestre da gestação.