Amália, 53 anos, é uma mulher asmática. Ela começou a tomar o beta-bloqueador propanolol, para controlar sua hipertensão, mas não comunicou ao médico ser asmática. Após alguns dias de tratamento, ela começou a ter ataques de asma intensos, e foi a farmácia. O farmacêutico pediu para ela interromper o uso do propanolol. Assinale a alternativa mais correta sobre o tratamento recebido por Amália, e sobre a conclusão do farmacêutico:
O médico por não saber da asma de Amália, prescreveu um alfa1-antagonista não seletivo o que agrava a asma devido ao alfa1-antagonismo. O farmacêutico concluiu que a prescrição correta seria um beta-bloqueador não seletivo.
O médico por não saber da asma de Amália, prescreveu um agonista adrenérgico direto o que agrava a asma devido ao efeito agonista no tecido pulmonar. O farmacêutico concluiu que a prescrição correta seria um agonista adrenérgico indireto neste caso (que aumenta liberação de norepinefrina).
O médico por não saber da asma de Amália, prescreveu um agonista parcial não seletivo o que agrava a asma devido a vasodilatação. O farmacêutico concluiu que a prescrição correta seria um agonista parcial cardiosseletivo neste caso (que reduz a pressão arterial).
O médico por não saber da asma de Amália, prescreveu um beta-bloqueador seletivo o que agrava a asma devido ao efeito agonista no tecido pulmonar. O farmacêutico concluiu que a prescrição correta seria um alfa-bloqueador não seletivo neste caso (que causa contração muscular).
O médico por não saber da asma de Amália, prescreveu um beta-bloqueador não seletivo o que agrava a asma devido ao beta2-antagonismo. O farmacêutico concluiu que a prescrição correta seria um beta-bloqueador cardiosseletivo neste caso (que antagoniza apenas beta1).