A reflexão sobre a natureza humana é um tema recorrente na história da filosofia ocidental. A antropologia filosófica desenvolveu diversas teses a respeito da essência humana. Uma das teorias filosóficas a esse respeito é a de
Spinoza, que defendia a tese de que o ser humano é essencialmente racional e por isso era crítico do empirismo e de Locke com sua tese de que o homem nasce como uma folha em branco na qual a cultura escreve seu texto.
Hobbes, que declarava que o homem é mau por natureza e compartilhava a ideia de Rousseau segundo a qual era necessário um “Estado absoluto” para evitar a “guerra de todos contra todos”, devido à existência da propriedade privada.
Marx, que apontava como elementos essenciais da natureza humana o trabalho, a associação, a ideologia e a luta pela sobrevivência, base de sua concepção sobre a história como sendo marcada pela “luta de classes”.
Feuerbach, que considerava que o homem possui como essência a força do pensamento, a força da vontade e a força do coração, ou seja, a razão, a vontade e o amor, opondo-se, assim, ao idealismo hegeliano.