“Nem a mão nua, nem o intelecto abandonado a si mesmo têm poder. Os resultados são alcançados com instrumentos e com auxílios e destes tem necessidade não menos o intelecto do que a mão. Como os instrumentos ampliam e regem o movimento da mão, também os instrumentos da mente guiam ou mantêm o intelecto”
Fonte: Francis Bacon. Novum Organum. In: Reali, G. & Antiseri, D. História da Filosofia – Do Humanismo a Descartes. Volume 3. São Paulo: Paulus, 2023.
Sobre as teorias do filósofo inglês, da era industrial, Francis Bacon, é CORRETO afirmar:
Bacon é um empirista clássico, tanto que acreditava no método demonstrativo. Nesse método baconiamo existiam duas partes, uma na dedução racional e radical por eliminação, outra na derivação por meio de técnicas experimentais.
Bacon não é um empirista clássico, tanto que acreditava no método demonstrativo. Para ele, existiam ídolos que deviam ser refutados. Eram eles: os ídolos de presença; ídolos de ausência e os ídolos dos graus.
Bacon rejeita o método indutivo tradicional aristotélico criando um modelo experimental baseado no dedutivismo por eliminação – o experimentum medianus.
Os dois procedimentos baconianos para se conhecer as formas da natureza são: extrair os axiomas da experiência; derivar experimentos novos dos axiomas.
O ponto inicial da Filosofia da Ciência, para Bacon, é Cognoscitivo e Operativo; já o ponto final, é a transformação social em uma perspectiva positiva de progresso.