Em uma UTI, o fisioterapeuta, analisando a mecânica ventilatória de um paciente intubado, notou a presença de auto-PEEP, que ocorre quando:
o esforço inspiratório do paciente não é suficiente para disparar o ventilador, ocasionado por um ajuste inadequado da sensibilidade, fraqueza da musculatura respiratória ou hiperinsuflação dinâmica.
a pressão alveolar ao final da fase expiratória é superior à pressão das vias aéreas devido a um esvaziamento incompleto do sistema respiratório, podendo ser identificada na curva fluxo x tempo.
o tempo inspiratório mecânico do ventilador ultrapassa o desejado pelo paciente, ou seja, é maior que o tempo neural do disparador, desencadeando uma obstrução ao fluxo aéreo, sendo observada na curva volume x tempo.
a pressão de distensão é subtraída da pressão expiratória positiva final, ofertando o driving pressure menor ou igual a 15 cm de H2O nos casos de SARA moderada e grave, sendo obtida pela pausa inspiratória.