As fraturas proximais do fêmur em idosos representam um sério problema de saúde pública. O tratamento cirúrgico dessa fratura serve para reduzir as morbidades, juntamente com a fisioterapia pós-operatória. É de extrema importância que o profissional conheça o tipo de fratura, assim como o material usado para fixação cirúrgica. Esses dados vão interferir na conduta, que inclui o tempo de deambulação, a descarga de peso no membro, bem como restrições em alguns movimentos.
Sobre a abordagem fisioterapêutica nas fraturas proximais do fêmur em idosos, é INCORRETO afirmar que
o objetivo da fisioterapia no tratamento pós-operatório de pacientes com fratura em fêmur proximal é aumentar a força muscular, melhorar a segurança e eficiência da deambulação, fornecendo, assim, maior independência ao idoso.
independentemente do tipo de fratura e material usado para fixação, é de grande importância que esse paciente fique em ortostatismo e deambule o mais precoce possível para evitar complicações respiratórias e outras complicações inerentes ao imobilismo, porém, algumas vezes, isso não é possível pelo estado de saúde geral do paciente.
o fortalecimento de músculos abdutores e adutores do quadril aumenta a estabilidade laterolateral durante a marcha, influenciando na melhora do equilíbrio dinâmico do paciente.
os exercícios realizados com descarga de peso, certamente seguindo as restrições de descarga de peso dadas pelo médico responsável, se mostram vantajosos e aumentam, também, o equilíbrio dinâmico, além do desempenho funcional.
há uma tendência de que os exercícios de fortalecimento sejam a chave para a melhora funcional desses pacientes. As evidências mostram que a fisioterapia acelera a recuperação do idoso e garante o total retorno deste ao seu estado funcional pré-fratura.