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O texto a seguir trata da urbanização brasileira. No Brasil, verificam-se recentes tran...

O texto a seguir trata da urbanização brasileira.


No Brasil, verificam-se recentes transformações ocorridas nas relações entre os territórios urbanos, bem como no perfil demográfico, produtivo e funcional dos municípios. Além das áreas de concentração de população, o IBGE também identifica os chamados arranjos populacionais, agrupamentos de dois ou mais municípios com forte integração populacional, assim como municípios isolados, com população superior a 100 mil habitantes, que, juntos, conformam concentrações urbanas. O Ipea define aglomerações urbanas como aquelas “formadas por áreas urbanizadas integradas – logo funcionalmente complementares” e que podem ser constituídas por espaços urbanizados contínuos e descontínuos. Constatam-se mudanças na morfologia urbana, apoiadas no predomínio do automóvel, nas tecnologias de informação e na localização de empresas e moradias em locais mais distantes, que vêm provocando uma “metropolização expandida”, ou seja, uma expansão territorial metropolitana que resulta em mudança completa na estrutura, forma e função das metrópoles.


MOURA, R.; PÊGO, B. Aglomerações urbanas no Brasil e na América do Sul: trajetórias e novas configurações. Rio de Janeiro: Ipea, 2016. p. 8. (Texto para Discussão n. 2.203). Adaptado.


Essa metropolização expandida é comprovada pela configuração de:

A

capitais regionais que controlam os movimentos pendulares.

B

cidades conurbadas que respondem por forte rede de fluxos.

C

centros locais que atendem à expansão da fronteira agrícola.

D

cidades médias que apresentam decrescimento demográfico.

E

metrópoles nacionais que inibem a segregação socioespacial.