“Pedro Melo Albuquerque possuía uma boa casa, construída por ele próprio, atijolada, cercada de altos muros crivados de cacos de vidro no topo. Melhor do que a do Coronel Pedro de Melo, só mesmo a casa de sua cunhada Benedita Fernandes de Melo. Aquela segurança toda dos muros da casa do Coronel Pedro tinha por escopo prender a criadagem, descendentes de antigos escravos, mantidos ali no regime de escravidão.”
Fonte: ELIS, Bernardo. O tronco. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, p. 27 (adaptado).
O romance de Bernardo Élis é baseado na Chacina do Duro, ocorrida em 1918. Esse episódio violento ficou marcado na memória tocantinense. Pela Lei n. 2194, de 10/11/2009, publicada no DOU/TO n. 3.013, foi reconhecido como bem material do Tocantins a:
Casa do Coronel Joaquim de Sena e Silva, em Arraias.
Casa do Coronel Evaristo Bezerra, em Paranã.
Casa do Senhor Osvaldo Ayres, em Porto Nacional.
Casa do Coronel Wolney, em Dianópolis.
Casa do Coronel Manuel Caiado, em Vila Boa.