No final do século XIX, o Império evidenciava sinais de fragilidade, enfrentando significativa oposição ao sistema monárquico de governo. Em contrapartida, as ideias republicanas ganhavam força. Em relação às causas, desenvolvimento, triunfo e estabelecimento do Regime Republicano, assinale a alternativa que CORRETAMENTE representa a fase conclusiva do Império e/ou o início da República.
A Guerra do Paraguai está associada às origens do Partido Republicano. A partir desse conflito, surgem questões militares que contribuiriam para o triunfo da ideia republicana no Brasil. No entanto, D. Pedro II se aliou aos militares para assegurar a continuidade da monarquia, apesar da forte oposição dos grandes cafeicultores, que defendiam a abolição da escravidão e se opunham ao modelo monárquico.
No início do Governo Provisório, destaca-se o momento da grande naturalização, em que todos os estrangeiros no Brasil passavam a ser considerados brasileiros, mesmo que expressassem o desejo de manter sua nacionalidade original. Essa imposição resultou no retorno de muitos estrangeiros às suas terras de origem.
Após a Proclamação da República, houve um esforço para reorganizar o país. Nesse sentido, foi convocada uma assembleia constituinte para elaborar a nova Constituição. Esta Carta foi promulgada em 1891, introduzindo o federalismo e a separação de poderes.
A Constituição de 1891 pôs fim à vitaliciedade no Senado, uma antiga demanda dos liberais no império. Em relação à divisão de poderes, a Câmara dos Deputados e o Senado compunham o Poder Legislativo, enquanto o Presidente detinha o Poder Executivo, e os Juízes de direito federais assumiam o Poder Judiciário. O Poder Moderador permanecia sob responsabilidade do Presidente do país.
O declínio do Regime Imperial pode ser atribuído a vários fatores, incluindo o fim da escravidão, conflitos com a Igreja, o recuo do movimento republicano e o avanço da ideia de monarquia parlamentar. Essa proposta, amplamente apoiada pelos militares, reduziria a influência política do imperador, retirando o Poder Moderador da nova constituição, que antes era de uso exclusivo do monarca.