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Os ombros suportam o mundoCarlos Drummond de AndradeChega um tempo em que não se diz ma...

Os ombros suportam o mundo

Carlos Drummond de Andrade


Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.

Tempo de absoluta depuração.

Tempo em que não se diz mais: meu amor.

Porque o amor resultou inútil.

E os olhos não choram.

E as mãos tecem apenas o rude trabalho.

E o coração está seco.

[...]

Disponível em: <http://www.releituras.com/drummond_osombros.asp>. Acesso em: 16 out. 2017.


Dadas as afirmativas sobre o poema e seu título,


I. No título do poema, há uma hipérbole que consiste no exagero proposital de fatos, atribuindo-lhes proporções fora do normal.

II. No título do poema, está presente a figura de linguagem metonímia na palavra “ombros”, os quais substituem “pessoas”, baseando-se numa relação de parte (ombros) pelo todo (pessoas).

III. Na primeira estrofe, a palavra tempo é empregada três vezes, constituindo uma figura de linguagem: repetição ou reduplicação.


verifica-se que está(ão) correta(s)

A

II, apenas.

B

III, apenas.

C

I e II, apenas.

D

I e III, apenas.

E

I, II e III.