O livro “Menino de engenho”, de José Lins do Rego, narra a história do menino Carlos, que perdeu a sua mãe para o feminicídio, causado por seu pai, que, após o ocorrido, foi internado numa clínica psiquiátrica. É por causa dessa tragédia que Carlos vai morar no engenho de seu avô, próximo ao litoral paraibano, sendo criado por suas tias, seu avô e pelas negras que viviam na casa-grande do engenho. Tendo em vista as ideias evidenciadas ao longo do texto “De manhã”, é impossível depreender sobre a narrativa:
É contada pelo menino, com uma perspectiva memorialista de uma criança.
A formação identitária do menino Carlos está ligada ao contexto social e às suas vivências.
Traz uma abordagem crítica, na qual o narrador enfatiza as desigualdades presentes nas relações sociais à época.
O narrador pode ser caracterizado como um menino melancólico, tornando perceptível a influência do ambiente na sua construção individual.