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A partir da leitura do excerto da obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, só NÃO se pode...

A partir da leitura do excerto da obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, só NÃO se pode afirmar que:

A

O uso dos adjetivos em “planície avermelhada”, “duas manchas verdes”, “areia do rio seco”, “galhos pelados” e “catinga rala”, no primeiro parágrafo, associados aos substantivos a que se referem, é importante porque sugere as condições predominantes nesse espaço.

B

A estética predominante é o Realismo, que expressa a visão determinista de que o ser humano é um fruto do meio. Assim, por esse trecho de Vidas secas, percebe-se que, como nos romances realistas, a vida dessas pessoas também é determinada pelo meio em que vivem: o sertão nordestino.

C

O narrador, depois de voltar a usar a cor vermelha para sugerir o calor, recorre às ossadas de animais e ao voo dos urubus sobre animais moribundos para caracterizar o espaço desolado, onde a vida parece não ter lugar. Tudo a que se refere está morto ou morrendo.

D

O cansaço e a fome podem ser vistos como um estado resultante das circunstâncias específicas em que as personagens se encontram. Atravessando a caatinga rala, sem abrigo, água ou alimento, essas personagens podem ser vistas como um produto do meio onde estão, o que aproxima o texto da estética Naturalista.

E

Os juazeiros são usados para indicar o progresso da andança das personagens pelo sertão, sugerindo a longa caminhada que fazem durante esse dia.