Leia o texto a seguir.
“Antigamente as moças chamavam-se “mademoiselles” e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia.”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Quadrante (1962), obra coletiva reproduzida em Caminhos de João Brandão José Olympio, 1970.
No trecho, é notória a variação linguística: