O trecho que segue foi extraído do conto “Lâmpadas e Ventiladores”, de Humberto de Campos:
A tarde estava quente, abafada, ameaçando tempestade. Na sala da sorveteria onde tomávamos chá, os ventiladores
ronronavam, como gatos, refrescando o ambiente. Lufadas ardentes, fortes, brutais, varreram, lá fora, o asfalto da Avenida. O
céu escureceu, de repente, e um trovão estalou, rolando pelo céu. Nesse momento, as lâmpadas do salão, abertas àquela hora,
apagaram-se todas, ao mesmo tempo em que, dependendo da mesma corrente elétrica, os ventiladores foram, pouco a pouco,
diminuindo a marcha, até que pararam, de todo, como aves que acabam de chegar de um grande voo.
Sobre a tipologia textual dessa passagem do conto, pode-se dizer a organização predominante é