A explicação mais aceita atualmente para a origem da lesão
valvar da paciente em apreço é a de que, após a FR, anticorpos
reativos ao tecido cardíaco, por reação cruzada com antígenos
do estreptococo, se fixam à parede do endotélio valvar e
favorecem a infiltração celular por neutrófilos, macrófagos e
linfócitos T, gerando inflamação, destruição tecidual e necrose.