A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição multifatorial que, atualmente, apresenta um aumento vertiginoso no número de casos.
Nesse contexto, sobre as condições fisiopatológicas relacionadas ao desenvolvimento da HAS, é correto afirmar que:
o diâmetro do vaso sanguíneo afeta acentuadamente o fluxo sanguíneo. Dessa forma, quando o diâmetro diminui, a resistência vascular periférica e a pressão arterial aumentam, favorecendo um quadro de HAS, uma enfermidade sabidamente crônica;
no desenvolvimento da HAS, o Sistema Nervoso Simpático secreta noradrenalina, um vasodilatador que atua em pequenas e grandes artérias, arteríolas e vênulas para aumentar a resistência periférica e elevar a pressão arterial sistólica;
na HAS, o sistema renina-angiotensina é excessivamente ativado, favorecendo a síntese de aldosterona do tipo 1, a qual realiza vasoconstricção e estimula a liberação de renina, potencializando a retenção de líquidos e sódio, e com isso, aumentando a pressão arterial;
o acúmulo de gordura subcutânea sintetiza uma menor quantidade de angiotensinogênio, que ativa o sistema reninaangiotensina, gerando a HAS. Além disso, a angiotensina II estimula a produção de adiponectina, uma substância inflamatória;
a HAS ocorre geralmente em conjunto com outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, incluindo obesidade, resistência à insulina, concentrações baixas de triglicerídeos e altas de colesterol HDL, gerando um quadro denominado de síndrome metabólica.