A classificação conhecida como Índice de Dean (DEAN, 1934) tem sido usada por muitos anos para descrever a fluorose, o que permite a comparação com um volume maior de estudos. É o índice recomendado pela OMS para estudos de fluorose dentária em populações (WHO, 1997). Além disso, dada a alta subjetividade envolvida na aferição dessa condição, é o instrumento epidemiológico de escolha para inquéritos populacionais, tendo em vista a obtenção de melhores níveis de reprodutibilidade em relação a outros índices. A Tabela 34 (SB Brasil, 2010), reproduzida a seguir, apresenta a prevalência de fluorose dentária em crianças de 12 anos de idade.
Com base nessa tabela, infere-se que
a maior prevalência dos indivíduos com fluorose foi observada na Região Sudeste (19,1%), e a menor, na Região Norte (10,4%).
1,5% dos indivíduos adultos apresentaram fluorose moderada, e o percentual de examinados com fluorose grave pode ser considerado nulo.
17,6% apresentavam fluorose no Brasil, sendo que 15,1% representa os níveis de severidade muito leve (10,8%) e leve (4,3%).
a prevalência e a gravidade da fluorose muito leve foram uniformes independente da região estudada.