Ariès (1981) mostra como o conceito de criança tem evoluído através dos séculos e oscilado entre extremos em que ora consideram a criança como um bibelot ou um bichinho de estimação, ora a consideram um modelo de adulto, passível de encargos e abusos como os da negligência, do trabalho precoce e da exploração sexual. A história da criança demonstra que a presença infantil, como fator merecedor de atenção, cuidados, respeito, no contexto social, só começa a ser considerada muito recentemente. Foi a partir da psicanálise e, posteriormente da psicologia infantil, que se passou a dar importância à infância como etapa fundamental e decisiva na formação da personalidade dos indivíduos. Considerando a concepção da infância na idade média, assinale a afirmativa correta.
As crianças são representadas por imagens de rapazes mais jovens ou na figura de anjos com traços redondos e graciosos.
Destaca-se a iconografia leiga, nas quais as cenas de gênero e as pinturas anedóticas começaram a substituir as representações estáticas de personagens simbólicas.
O sentimento de infância não existia, desconsiderava-se a criança com suas características particulares e próprias da sua idade, que a diferem do adulto. Ela era considerada um “adulto em miniatura”.
Percebe-se o início do processo de escolarização, por meio do surgimento da escola e com ele o início do que mais adiante seria chamado de turma ou série. As crianças eram separadas dos adultos e enclausuradas em espaços, chamados de quarentena.