Para Louro (2004), o corpo é marcado culturalmente pelas relações de poder, e essas relações de poder definem o que é aceito socialmente ou não. As marcas destes corpos são definidas através das características biológicas (órgão genitais) que classificam e distinguem histórica e culturalmente os sujeitos. A Teoria Queer é entendida como um campo teórico de estudos sobre as diversas formas de sexualidade e, consequentemente, de corporeidade, defendendo que a relação sexo/gênero/sexualidade não se fundamenta exclusivamente no caráter biológico do sexo (órgãos genitais) e que são discursivamente construídas.
Neste cenário pós-moderno, encontramos corpos desviantes que desestabilizam as normas sociais, os corpos que cruzam as fronteiras de gênero e sexuais e também aqueles sujeitos que decidem viver na própria fronteira em transgressão permanente. Esta perspectiva defende o movimento, a instabilidade e a transgressão como estados produtivos para os sujeitos.
(Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd181/o-corpo-e-a-educacao-fisica-escolar.htm.adaptado.)
Qual é o posicionamento de Louro (2004) em relação à marcação cultural do corpo?
Sugere que as relações de poder têm um papel secundário na marcação cultural do corpo, sendo que as características biológicas são as principais responsáveis por definir o que é aceito socialmente. Essa interpretação minimiza a importância das relações de poder e das influências culturais na construção das identidades corporais.
Argumenta que o corpo não é influenciado pelas relações de poder, mas pelas características biológicas intrínsecas de cada indivíduo. Segundo essa visão, as marcações corporais são determinadas exclusivamente pelos aspectos biológicos, ignorando as influências culturais e sociais na formação das identidades e das normas corporais.
Defende que o corpo é marcado exclusivamente pelas relações de poder, negligenciando completamente a influência das características biológicas na construção das identidades corporais. Essa interpretação desconsidera a complexidade das interações entre os aspectos biológicos, culturais e sociais na formação das normas e das representações corporais.
Afirma que o corpo é marcado culturalmente pelas relações de poder, que definem o que é socialmente aceito ou não. Essas marcações são definidas através das características biológicas, como os órgãos genitais, que historicamente e culturalmente distinguem os sujeitos. Esta perspectiva destaca a influência das relações de poder na construção e na aceitação social das características corporais.