Para Silva (1996, p. 23), o currículo é um dos locais privilegiados onde se entrecruzam saber e poder, representação e domínio, discurso e regulação. É nele, também, que se condensam relações de poder que são cruciais para o processo de formação de subjetividades sociais. Em suma, currículo, poder e identidades sociais estão mutuamente implicados. O currículo corporifica relações sociais. As principais teorias discutidas sobre o tema na contemporaneidade – “teorias tradicionais”; “teorias críticas”; e, “teorias pós-críticas” – se distinguem pelo destaque que dão à natureza do conhecimento, da cultura, da aprendizagem, da sociedade e à natureza humana. A Teoria pós-crítica:
Prepara para aquisição de habilidades intelectuais através de práticas de memorização.
Percebe o currículo como um campo que prega a liberdade e um espaço cultural e social de lutas.
Argumenta que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada nas relações de poder.
Acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade.