Os agentes físicos, que incluem ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade, constituem importante área de conhecimento e atuação da Higiene do Trabalho, sendo correto afirmar que
entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo, sendo que, nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
nos trabalhos realizados em condições hiperbáricas, a duração do período de trabalho não poderá ser superior a 8 (oito) horas em pressões de trabalho de 1,0 (uma) a 2,0 (duas) atmosferas e a 6 (seis) horas, em pressões de trabalho de 2,0 (duas) a 4,0 (quatro) atmosferas.
o controle da exposição ocupacional a radiações ionizantes de pequeno comprimento de onda pode contar, como alarme de perigo, com a capacidade de o organismo humano perceber, por meio de seu mecanismo sensorial, que está exposto a uma quantidade indevida de energia.
o monitoramento da sobrecarga térmica a que o trabalhador está sujeito pode ser feito por meio da frequência cardíaca, que acusaria sobrecarga fisiológica por calor se o trabalhador de boa saúde apresentasse, por alguns minutos, uma frequência superior a 160 bpm (cento e sessenta batimentos por minuto).
o uso de ferramentas vibratórias deve se fazer acompanhar de práticas adequadas de trabalho, com o trabalhador empregando força suficiente de pega para garantir um acoplamento pleno à manopla da ferramenta, além de usar luvas antivibratórias, bastante eficientes para vibrações de baixa frequência.