Conforme estudado na Higiene do Trabalho, são chamados de agentes químicos as poeiras, os fumos, as névoas, as neblinas, os gases, os vapores e as substâncias, os compostos ou produtos químicos. A respeito, é correto afirmar que
os asfixiantes simples são os gases ou vapores que, em altas concentrações no ar, deslocam o oxigênio do ar ambiente, dificultando a troca aeróbica no organismo do trabalhador exposto, tendo seus limites de tolerância expressos em função da pressão parcial do contaminante no ambiente de trabalho.
nos estudos e levantamentos ambientais realizados na prática profissional do Higienista Ocupacional, é necessário diferenciar os gases dos vapores, avaliando um de cada vez, pois, para cada temperatura, existe um ponto máximo de concentração ambiente para o vapor, que é o ponto de saturação.
os gases irritantes das vias aéreas superiores pertencem a um grupo de contaminantes ambientais classificados como de solubilidade muito baixa, que situam sua ação nociva principalmente na garganta e no nariz, sendo exemplos bem conhecidos a amônia e a soda cáustica.
entre as medidas genéricas de controle dos agentes químicos, consta a segregação da operação ou do processo, que pode ser aplicada em relação ao espaço, isolando o processo a distância, ou em relação ao tempo, executando a tarefa fora do horário normal; de forma a reduzir o número de expostos.
na amostragem de gases e vapores, um método bastante praticado é a absorção, ou retenção em meio sólido, método no qual se faz passar um volume conhecido de ar contaminado através de um tubo contendo um sólido poroso, como o carvão ativado, na superfície do qual os gases e vapores ficam retidos.