As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) resultam, frequentemente, da colonização bacteriana por microrganismos multidroga resistentes (MDR) e podem ser prevenidas, evitando, dessa forma, doença e morte entre pacientes. Essas ocorrências acrescentam novos desafios quanto ao controle da disseminação de bactérias, à prevenção de novas infecções e às propostas efetivas de tratamento e controle dos custos na assistência. A Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) é uma organização institucionalizada em serviços de saúde hospitalares que ajuda a minimizar ou a evitar IRAS, bem como a minimizar ou a evitar a incidência de MDR. Considerando essas informações, assinale a alternativa correta acerca da CCIH e das IRAS.
No momento da admissão do paciente crítico com alto risco de infecção, não devem ser solicitadas culturas de vigilância, a menos que haja a manifestação de sinais de infecção.
Apesar de ocorrer um aumento dos casos de enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos, esses microrganismos não são resistentes a todos os antibióticos betalactâmicos.
O cateter venoso central (CVC) deve ser retirado em caso de hiperemia local, secreção no sítio de inserção do cateter e exteriorização, porém não quando há febre sem foco definido.
A ação de higienizar as mãos para evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram IRAS é considerado o método que, isoladamente, apresenta maior prevenção da propagação de infecções.
O cateter periférico instalado em emergência com comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado se houver secreção purulenta no sítio de inserção.