Texto 1
Tecnologia abre portas para a revolução da inclusão digital
A inteligência artificial (IA) desempenha um papel vital na promoção da inclusão. O avanço tecnológico tem se mostrado crucial para promover uma melhoria na vida de pessoas dos mais diversos grupos minorizados.
Tal mudança se deve ao fato de que a automação, a personalização e a adaptação oferecidas pela IA possibilitam uma experiência de usuário inclusiva, quebrando barreiras digitais e garantindo que todos tenham acesso igualitário a informações e serviços on-line.
Nesse contexto, a tecnologia não é apenas uma facilitadora de tarefas cotidianas, mas também um agente de empoderamento. Com esses avanços, a inteligência artificial não apenas elimina obstáculos digitais, mas também capacita indivíduos a explorarem plenamente o vasto mundo on-line.
Essa revolução na inclusão digital vai além da acessibilidade, redefinindo a narrativa em torno da igualdade de oportunidades e proporcionando uma participação ativa na era digital para todos.
Adaptado de: https://equalweb.com.br/inteligencia-artificialinclusao-blog/. Acesso em: 16 jan. 2024.
Texto 2
“A inteligência artificial (IA) tem o potencial de ser inclusiva, mas também tem o potencial de ser discriminatória. As ferramentas de IA são projetadas por pessoas, e as pessoas têm seus próprios preconceitos. Isso significa que as ferramentas de IA podem refletir os preconceitos de seus criadores”, é o que diz o Bard, inteligência artificial que utiliza as informações contidas na internet para criar textos de acordo com a necessidade dos usuários. Bard não está errado. A professora Renata Wassermann, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo (USP), explica que o uso das plataformas de inteligência artificial pode ou não ser inclusivo.
“A IA, como um conjunto de técnicas, não é inclusiva e nem não inclusiva. O que pode ser inclusivo é o uso que se faz dessas técnicas. Assim como não dá para dizer que a arquitetura é inclusiva, mas que um determinado projeto arquitetônico é ou não acessível para pessoas com deficiência”, diz a professora. Ela destaca, ainda, que a inteligência artificial pode contribuir para tornar o mundo mais inclusivo se projetada para auxiliar pessoas com deficiência por meio da descrição de ambientes, detecção de língua de sinais e auxílio à mobilidade, entre outros exemplos.
Adaptado de: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2023/08/14/como-tornar-a-inteligencia-artificial-mais-inclusiva-confira-respostas-de-especialistas-e-da-propria-ia.ghtml. Acesso em: 22 jan. 2024.
Comparando os textos 1 e 2, é correto afirmar que
os dois textos propõem que a IA desenvolvida por grupos minorizados é verdadeiramente inclusiva.
os dois textos concordam que a inclusão proporcionada pela IA é determinada exclusivamente pela tecnologia em si.
o Texto 1 entende que a IA cria barreiras digitais, em contraposição ao Texto 2, que considera a IA como potencialmente inclusiva.
o Texto 1 argumenta que a IA naturalmente supera preconceitos humanos, enquanto o Texto 2 considera a IA como uma extensão dos preconceitos de seus criadores.
o Texto 1 não discute a relação entre IA e preconceito, diferenciando-se do Texto 2, no qual essa discussão é desenvolvida.