“O professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e a sua prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que ‘ele se ponha em seu lugar’ ao mais tênue sinal de sua rebeldia legítima, tanto quanto o professor que se exime do cumprimento de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgride os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência.”
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Com base no trecho acima, é correto afirmar que o professor deve
incentivar a curiosidade epistemológica dos alunos para que possam memorizar significativamente os conteúdos.
padronizar o uso da linguagem pelos alunos, construindo com eles o domínio da lógica e da sintaxe.
incentivar uma educação emancipadora, que respeita as particularidades e diferenças de cada aluno.
manter intocados os conhecimentos prévios trazidos pelos alunos, pois constituem sua memória e identidade sociais.
acompanhar o aprendizado espontâneo dos alunos, sem impor novos métodos e conteúdos de caráter instrucional.